terça-feira, 28 de julho de 2009

Avaliação do processo de produção do portfólio

A utilização do portfólio, no nosso caso o eletrônico como avaliação formativa, foi bastante enriquecedor. Nós como alunos, estamos acostumados a realizar trabalhos durante o semestre que nos são propostos pelos professores, que para ser sincera é mais fácil de ser realizado, pois condensamos o conteúdo em algumas páginas, que podem ou não ser absorvidos como um aprendizado. A construção do portfólio, exige maior tempo para sua elaboração, devido as pesquisas que devem ser realizadas, o uso de ferramentas mais dinâmicas, que a tecnologia permite e nos impõe, já que a linguagem da internet é mais dinâmica, a medida que a figura, os vídeos ou o áudio expressam parte daquilo que queremos expor. Talvez por isso algumas pessoas não gostaram. Como aprendizado achei de grande relevância, permitindo a visão de outros tipos de avaliação, para nós como futuros educadores. Por esse motivo procurei realizar todas as atividades propostas, além de realizar pesquisas, que considero muito importantes na prática educativa. Possibilitou o desenvolvimento e experiência da autonomia que pretendemos oferecer aos nossos alunos, aproveitei desse momento de possibilidade de criação para expor minhas idéias com relação a educação, as atividades a serem realizadas com as crianças, refletir sobre a minha prática, viramos até apresentadores no decorrer desse processo. Experiências como essas permitem a tal vivência que estudamos, com autores como Vygostky, que passa pela colocação do aluno como responsável do seu processo educativo e o professor como mediador deste. Possibilitando um processo de aprendizagem que pode ser analisado e construído em parceria, professor-aluno, possibilitando a auto-avaliação por parte do aluno, assim como a reformulação do que foi realizado.
Com o portfólio eletrônico pude ver de forma mais clara como as ferramentas e aparelhos eletrônicos que dispomos pode e deve ser aliado do professor no ato educativo, possibilitando maior interesse dos alunos em fase escolar, colocando esses elementos a nosso favor. Para isso precisamos romper barreiras, como a que foi rompida este semestre com o uso do blog, particularmente não tive grandes dificuldades de uso do blog, mas assim como a grande maioria nunca tinha sido autora de um e nem sabia como manusear suas ferramentas, ainda não aprendi todas, mas o importante foi não fechar as portas para essa nova possibilidade de educar, rompendo com os modelos tradicionais de avaliação. Que pode ser utilizada dessa ou de outras maneiras na minha prática docente, seja como portfólio, ou meio de comunicação da turma, que englobe fins didáticos. E nos faz pensar na possibilidade de usar outros recursos, como vimos por exemplo o editor de textos que é muito bom e pode ser usado na fase de alfabetização das crianças, refletir sobre essas possibilidades enriquece a prática educacional.
A possibilidade de expressarmos nossas opiniões sobre as aulas, os textos, fazendo uma análise sistemática do que foi oferecido de conteúdo, permite que o aprendizado se realize em torno das nossas experiências de pesquisa, de reflexão, criatividade e autonomia, que favorece a consolidação do conhecimento.

Síntese conclusiva


O desenvolvimento do curso seguiu o esperado, as temáticas foram abordadas de forma ampla e bem estruturadas, principalmente com o auxilio das sistematizações realizadas no portfólio. Foi muito importante essa disciplina, acredito que não apenas essa, mas algumas que tive esse semestre, pelo fato de nos aproximar mais das práticas educativas. O principal que aprendi foi à interação entre os conceitos teóricos e a prática de sala de aula, mais especificamente na alfabetização. Até então já sabia que a minha prática como educadora, alfabetizadora, não poderia ser realizada da forma tradicional como passamos pela escola, porém ainda não tinha idéia de como seria o desenvolver dessa prática. Hoje ao término dessa disciplina, não possuo uma receita de como alfabetizar, nem pretendo ter, pois consigo fazer as relações possíveis entre as teorias que aprendi e a prática alfabetizadora. Além do que na busca de inovações, na procura do interesse do educando, devemos sempre estar pesquisando, como o temos feito durante esse semestre. A riqueza de uma realização educativa satisfatória está na possibilidade de análise e reflexão do que é importante ser utilizado na sala de aula, com aquela determinada turma. Isso me remete ao texto de Teberosky sobre os contextos de alfabetização, onde fica claro que cada turma, educando, tem as suas especificidades, e esses diferentes contextos em que são alfabetizados devem guiar o pensar educativo.
Dentre tudo aquilo que nos foi proposto a estudar, destaco os dois últimos textos, devido a riqueza de informações de como acontece o aprendizado da linguagem escrita, não como um meio de codificação da linguagem oral, mas como um sistema de representação escrita da linguagem oral. Pensar na escrita como um sistema que foi construído historicamente e que as crianças passam no seu processo de aprendizagem por conflitos conceituais, significa pensar na alfabetização como um processo que deve ser observado, analisado, possibilitando suporte às crianças no seu desenvolvimento. Como uma aprendizagem de processo mesmo, que precisa ser vivenciada pela criança para ser consolidada. Apesar de que como vimos também, o processo de alfabetização não termina com a fase em que a criança realiza uma leitura e escrita alfabéticas, que esse processo é uma constante.
Na prática atual que desempenho foi de grande auxílio, para o entendimento de como é possível por exemplo uma criança que ainda não tem domínio sobre a escrita possa “ler” o seu nome ou dos colegas. Ignorância minha achar que eles não tinham conhecimento algum sobre a leitura e escrita, mito esse que foi desvelado nas leituras, mostrando que o aprendizado sobre a linguagem escrita começa antes do que imaginamos, e que não é um processo de poder da escola. Que a criança está adquirindo conhecimentos a todo o momento, nas suas situações mais cotidianas. O que para nós adultos é muito obvio, como a diferença de um desenho para uma letra, para os pequenos é um aprendizado que será construído. Assim passei a valorizar momentos em que a criança demonstra o interesse e algum contato com a escrita, como também quando diz “escrever” alguma coisa. Aprendi a importância da criança pegar o livro, antes dizendo que era para “ver”, hoje penso que a criança realiza nesse ato, de pegar um livro, uma leitura, que se faz de grande importância para ela.
Finalizando, destaco a possibilidade de pensarmos em atividades para serem realizadas com as crianças, foi muito enriquecedor, já que nos faz pensar em como possibilitar as aprendizagens das crianças, levanta uma série de conhecimentos que não se restringem a essa disciplina mas nos faz analisar que tipo de atividade pode ser desenvolvida para aquela faixa etária, quais as mensagens por exemplo que um texto que vai ser proposto carrega. Preparar as atividades move grande parte dos conhecimentos que adquirimos, simulando uma real interação com a criança do ato de educar.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Reflexões sobre o texto: A construção do conhecimento sobre a escrita (TEBEROSKY)

O texto de Teberosky trata do mesmo assunto do anterior, de Emilia Ferreiro. Porém esta autora vai analisar a construção do conhecimento sobre a escrita do ponto de vista da criança, como acontece para ela este momento, não apenas em análises cognitivas. O exemplo utilizado de início é o caso de Andrea, de 5 anos de idade, que está construindo a escrita do seu nome. Este caso me fez lembrar sobre a discussão (postado no blog e discutido em sala) da importância da aprendizagem/construção da representação escrita do nome próprio, que em muitos caso parte dele o conhecimento das primeiras letras. Voltando ao momento de Andrea, a menina sofre conflitos de ordem cognitiva entre o ler e escrever, entre a sua construção representativa do seu nome o modelo proposto pelo pai. E é através de suas tentativas que ela vai se aproximando da construção desse conhecimento, no ato de rasurar, acrescentar letras ou diminuir a escrita, Andrea vai criando hipóteses, resolvendo os problemas encontrados e elabora conceituações sobre a escrita. Teberosky coloca que as hipóteses construídas pelas crianças são "verdadeiros problemas conceituais, semelhantes aos que os seres humanos se colocaram ao longo da história da escrita". Partindo dessas hipóteses que as crianças farão antes mesmo de começar a construir a sua compreensão do funcionamento do sistema alfabético. Esse processo "inicia-se" com a diferenciação de desenho e letra, após visualizando a letra pela sua representação gráfica e não pelo significado, é que a criança começará a fazer uma distinção importante que é a do que "são para ler" daquilo "que serve para ler", estes pontos são importantes pois trazem consigo princípios organizadores fundamentais para o processo de construção da escrita, que é o princípio de quantidade miníma e o princípio da variedade interna (conceitos já explicitados segundo a visão de Ferreiro - texto 5).
Quando as crianças conseguem perceber regularidades na escrita, distinguindo o que pode ser lido . Indica que já compreendem "algumas características que derivam do fato de a escrita ser um sistema simbólico com significado linguístico, ou seja, as crianças começam a perceber a intencionalidade comunicativa do texto, iniciando a compreensão da funcionalidade simbólica da escrita, onde um objeto passa a ter significado linguístico. No entanto para ela a escrita serve para denominr os objetos ou imagens, por isso na fase inicial a criança acredita que a escrita "está dizendo" o nome do objeto mais próximo, só depois ela terá a representação do objeto como algo fixo. (Como foi apresentado no vídeo da Nova Escola, postado no blog do professor, com as figuras dos bichos).
A hipótese do nome é importante pois nesse momento a criança consegue diferenciar entre os nomes próprios e comuns, podemos perceber esse fato na fala espontânea de crianças, ao usar ou não o artigo. Porém na reprentação gráfica as crianças que começam a desenvolver a "leitura" criam a hipótese do "que está escrito e o "que se pode ler", onde ela entende como o que esteja escrito sejam os substantivos e o que pode ser lido parte mais de uma interpretação, já que a leitura das palavras com funções gramaticais inicialmente não representam sentido. Assim como os espaços em branco presentes em textos e orações. O uso das unidades separadas por brancos, ou seja, as palavras gráficas, trata-se de um conhecimento procedimental, que apenas se conhece com a utilização prática.
Quando a criança começa a utilizar a representação silábica para construir suas hipóteses demonstra a passagem da fase pré-silábica para a silábica. Começando a fazer relação entre linguagem oral e escrita. Na fase silábica em geral a criança utilizará primeiro as vogais, pois representam maior sonoridade. A capacidade de analisar a silába sugere que a escrita esteja no momento silábico alfabético.
"Mais tarde termino esta postagem, pois estou indo a faculdade" Até mais!
Retomando o texto:
Desde de muito cedo as crianças conseguem fazer distinção da linguagem oral para a linguagem utilizada nos textos, isso fica evidenciado na escolha que elas fazem das palavras, que variam de acordo com a situação (oral ou textual). Assim como podem apresentar conhecimentos prévios, antes mesmo do conhecimento das letras, sobre a organização gráfica de um texto, como se estrutura por exemplo uma lista de compras ou um bilhete, sabendo distinguir as diferentes organizações. O reconhecimento dos diferentes gêneros textuais (em caso de dúvida reler a postagem do dia 03 de maio) é possível pelo contato cotidiano com estes materiais que as crianças fazem e a possibilidade de ter suas funções explicitadas, tarefa esta muito importante aos educadores que devem apresentar diferentes tipos e gêneros textuais as crianças mesmo antes da aprendizagem da leitura e escrita, por exemplo no caso de atuação na Educação Infantil como é o meu caso, ler textos que sejam de diferentes tipos textuais não ficar preso apenas a narração, e quando possível fazer ela entrar em contato com diferentes gêneros também, com a minha turma usamos as letras da músicas que elas mais gostam nas paredes da sala com a representação do desenho e a letra da música, não é mostrado a letra a criança cada vez que a música é cantada mas elas sabem que ali está a música. Outro dia estava escrevendo na agenda de uma criança, e outra parou perto de mim e perguntou: Tia o que você tá fazendo? Eu então poderia ter respondido apenas que estava escrevendo, ou muito pior ter ignorado a pergunta, mas respondi, deixando mais amostra a escrita: Estou escrevendo um bilhete para a mãe do amiguinho. E a pergunta veio: Por que tia ela tá fazendo bagunça? A criança que me fez está pergunta pode ter escutado isso e apenas reproduz, mas na sua fala está implicito, mesmo que não seja algo consolidado, a noção de que o bilhete leva ua informação, de que a agenda serve a um meio comunicativo.
Para finalizar, algumas concepções sobre a escrita e a linguagem escrita
Tradicionalmente a escrita tem sido concebida como um código gráfico de transcrição da fala, que implica dizer que a aprendizagem da escrita é uma codificação que será realizada pelo indivíduo. Pensadores atuais concebem a escrita como um sistema de representação da linguagem, que foi constituída através de uma longa história social e que seu processo de aprendizagem afeta a linguagem.
A percepção de certa unidades da fala ofre influência direta da experiência do falante, principalmente quando se trata de nomes próprios ou estrangeiros, fazendo com que os indivíduos percebam de modo diferente cada palavra. Ferreiro coloca que a escrita não serve apenas para um modelo de análise da fala, mas também como um filtro de precepção. A experiência cultural e social do falante, a linguagem e a escrita são indissociavéis no processo da representação gráfica da língua deve acontecer junto ao aprender a ler e compreender aquilo que se lê.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Considerações do texto 5 (Emilia Ferreiro)

Antes da criança fazer a representação alfabética da escrita, ela passa por processos cognitivos, chamados de representações pré-alfabéticas, que ela usará para fazer suas hipóteses de escrita. Essas hipóteses se desenvolverão pela absorção da informação dada, que será assimilado parte da informação, aquilo que a criança consegue assimilar, o que não é assimilado é descartado, através de suas interpretações próprias, fará as suas hipóteses. Seus primeiros conflitos são com relação a diferença entre letra e número, e também entre os diferentes tipos de representações destes, cursivas ou bastão. Nesse texto Emilia Ferreiro trata dos conflitos cognitivos na representação escrita da linguagem em torno das representações entre o todo e a parte, ou seja, entre a escrita/palavra e letras/fonemas. Essas representações costumam acontecer em uma ordem: A primeira representação escrita que a criança faz ocorre sem a busca de correspondência entre o som e a escrita, nessa fase a criança supõe que a escrita representa o nome da figura que está mais próxima, e se caso a palavra esteja fora de um contexto esta não terá sentido. Nesse momento também fará a distinção entre número e letra. No início as crianças podem achar que determinada escrita, como o seu nome por exemplo está em uma palavra ou em um texto. Mais tarde ela começará a controlar a quantidade gráfica para compor cada escrita, onde ela fará sua escrita de acordo com o número de objetos ou pelo seu tamanho real, por exemplo para escrever "coelho", um animal pequeno representará com poucas "letras" e "leão" com um número de caracteres maior. No caso de mais de um objeto, que seria o plural da palavra, colocará uma sequência maior com as mesmas "letras" do singular. Com a hipótese da quantidade mínima a criança acaba entrando em conflito com esse tipo de representação em que o número de objetos tem relação com a escrita. O próximo momento é chamado de hipótese silábica em que ela começa a desenvolver relação entre som e escrita, que as suas diferenças ocorrem em concordância com a primeira, o que faz com que a criança comece a usar um tipo de representação gráfica correspondente a cada fonema. Mas essa representação é feita ainda de forma aleatória, onde pode ser representado por consoantes ou vogais, ou ainda a tentativa de representação de uma letra que ela ainda não sabe reproduzir. Porém terão relação com o número de silábas da palavra. Antes de entrar no nível alfabético a criança entrará em conflitos como a utilização de representações baseadas nos sons com as hipóteses propriamente alfabéticas, através das palavras que ela começa a se deparar ela vai começando a fazer relação entre as letras e os sons. Então nesse ponto ela começará a entrar no nível alfabético, fase em que ela começa a perceber que um fonema pode ser representado por mais de uma "letra", que reconhecer o som não significa representação da escrita por conta das representações ortográficas próprias da língua, no início ela pode misturar em uma representação de um objeto, silábas que ela já consegue formar de acordo com a escrita propriamente dita e reprentações que seriam parecidos com os da fase anterior, ou seja, colocando uma letra que não corresponde aquele som porque ela ainda não o reconhece. E a criança ainda passará por conflitos cognitivos até a alcançar a leitura como a de um adulto, mesmo após o reconhecimento das letras e de uma escrita em nível alfabético.

Após a aula do dia 02/07, acrescento mais detalhadamente algnus conceitos que ainda não tinham sido explicitados:
A hipótese da quantidade mínima (já mencionada anteriormente) ocorre logo no início da fase pré-silábica quando a criança sabe que ela tem que representar a palavra com um número mínimo de "letras", que pode ser de no mínimo duas ou três. Essas representações podem ser longe ainda das formas de uma letras (como na ilustração da página 13, de Lucía).
Nesse momento as crianças irão coordenar a quantidade de letras a partir das silábas, a autora chama este ato de projeto de ação, em que a crianças irào resolver o problema de quantas letras terá para uma palavra, chamada de correspondência quantitativa e também correspondência qualitativa, que está relacionado com o significado e sentido além do dado quantitativo. A Variação interna ocorre na alternação das letras para formar outras palavras, já que a criança já sabe que deve formar uma sequência diferente, esse processo funciona como uma análise combinatória.
A tematização é a ampliação do conhecimento já adquirido, atingindo uma nova etapa. É uma tomada de consciência sobre um dado conhecimento, como quando vamos tomando consciência de que podemos ampliar nossa aprendizagem ou aperfeiçoar uma tarefa fazendo de outro modo.

Para o diagnóstico da turma ou individual vejam a matéria da Revista Nova Escola: Para conhecer a nova turma, com base nos estudos de Emilia Ferreiro e Ana Teberosky.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reflexões do texto: Contextos de alfabetização inicial (TEBEROSKY e GALLART)

A leitura e a escrita fazem parte de uma identificação social, como identidade, possui tempo e lugar determinados. Portanto não podemos pensar em um padrão de alfabetização, já que mesmo compartilhando de um sistema de linguagem e escrita iguais, as práticas educativas deverão ser específicas de cada grupo, devido as relações específicas que cada grupo social constrói com a leitura e a escrita. A escola também não é neutra, portanto também tem seu sistema de práticas letradas, porém nem todos os grupos compartilham das mesmas práticas da escola, o que acaba favorecendo a escolarização de determinados grupos sociais. Se a escola não reconhece as habilidades das crianças, buscando aprender e reconhecer novas práticas letradas em busca do êxito dos seus alunos, a deficiência fica na escola e não no aluno. A alfabetização deve ser visto como um processo psicolinguístico e sociolinguístico. Três aspectos devem ser analisados, que são as problemáticas mais comuns encontradas nas escolas com relação entre o uso da linguagem oral, ou seja as habilidades que o aluno já possui e a alfabetização inicial: primeiro, a língua utilizada na escola para alfabetizar ser diferente da apropriada pela criança no seio familiar pode ser complicador já que a linguagem oral utilizada no cotidiano tem papel importante na alfabetização. Segundo o processo de interação oral realizado em casa, como seus objetivos e valores, influenciará no êxito ou não na escola, pela diferença que pode existir de objetivos e valores refentes a utilização da linguagem que algumas crianças podem estar despreparadas para os usos da língua que fará no ambiente escolar. Por último, as convenções adotadas pela escola dos tipos de textos que devem ser utilizados na alfabetização pode ser prejudicial se for de encontro com as práticas sociolinguísticas. Portanto os professores (as) devem pensar na alfabetização para cada indivíduo ou comunidade, já que esta funciona como um "amplo conjunto de práticas sociais" (p.94)

Referência: TEBEROSKY, Ana. GALLART, Marta S. et.al. Contextos de alfabetização inicial. Trad. Francisco Settineri, Porto Alegre: Artmed, 2004. (p.85-98)

sábado, 27 de junho de 2009

Socialização


Bem, ainda não tinha conseguido tempo para escrever sobre a nossa primeira socialização, fui uma das primeiras a me apresentar e achei a experiência muito boa, já que mesmo estando o blog exposto a todos, não penso muito no que as pessoas pensam quando o leem e nesse encontro ao expor suas idéias diante da turma cada um pode saber a sua percepção do seu blog e recebe o retorno do que as pessoas acham. Descrevi meu blog como espaço de organização do saber da disciplina, assim como a relação que faço desta com minha prática, e de como tenho achado enriquecedora a experiência, apesar das dificuldades que todos temos que enfrentar ao se deparar com o novo. Tenho pensado muito em maneiras de inserir as tecnologias como aliadas ao processo de ensino-aprendizagem, como forma de aproximar o aluno, fazer do ato educativo algo prazeroso e atrativo. E tendo reapresentado o trabalho que realizei em conjunto com as minhas colegas de pesquisa (quando ainda estava na pesquisa do professor Saléh) que fala da influência das mídias na vida social, fiquei pensando em como relacionar as mídias e não só a tecnologia a educação, que inclusive é um dos objetivos dessa pesquisa..... mas isso é outra história......que precisa ser estudada e refletida, assim como o uso das tecologias......abraços!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Programa: "Bate Papo Informal"

Edição e Produção: Anderson Vieira, Bruna Vasconcelos, Cátia Cilene, Caroline Cabral e Daniele Salles.

Apresentação: Anderson Vieira e Daniele Salles

Filmagem e suporte técnico: Caroline Cabral

Agradecimentos: Professora Márcia Figueiredo

Comentários: Nosso programa não ficou uma grande produção, em termos técnicos, já que perdemos muito da qualidade do vídeo com a conversão do seu formato, com a intenção de diminuir sua extensão, além do que fizemos o programa em um estilo mais informal, um bate papo a cerca do assunto Alfabetização, sob a visão da professora Márcia Figueiredo, que atua na FEBF. Bom, do mais vocês podem conferir no vídeo.

Devido ao fato de que o áudio da entrevista não tenha ficado muito bom, segue uma síntese da entrevista:

Após as formalidades de apresentações e agradecimentos, o nosso amigo Anderson pergunta a professora Márcia, sobre a sua visão e experiência com a teoria construtivista e socioconstrutivista, tema esse que temos tratado muito a medida que falamos de práticas que levam em consideração a experiência do educando e sua aprendizagem como uma construção, um processo que percorre e é entrelaçado com suas vivências. Nesse assunto nosso amigo pergunta sobre a possibilidade de ser trabalhado com a questão da alfabetização os autores que tratam desse assunto e muito nos auxiliam na maneira de saber lidar e refletir sobre a construção da escrita e leitura. A professora levanta uma questão relevante que é o fato de trabalharmos com a análise e reflexão de diferentes teorias, retirando o melhor que pode ser oferecido de acordo com os diferentes contextos em que se alfabetiza. Vivendo a alfabetização como um processo, de construção cotidiana com a criança, levando em consideração suas vivências e experiências. Começam então, a discutir a questão da "leitura" prévia que a criança traz consigo, levantando questões como o simbolismo, que cada palavra ganha. Sobre o fracasso escolar, o Anderson aborda a questão sobre o aspecto do ensinar, se pode ser um fator, o fato dos professores discriminarem a linguagem e essa leitura cotidiana que a criança faz no seu processo de alfabetização. Entrando na temática do analfabetismo funcional, realidade ainda presente no âmbito escolar. Finalizando o nosso entrevistador pede para que a professora deixe uma mensagem para aqueles que desejam alfabetização ou mesmo estar no ambiente escolar.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vamos cantar?

As crianças adoram cantar, pois a música é alegre e contagia a todos. Nos momentos em que a música entra na sala tudo parece brincadeira e fica divertido. Podemos utilizar a música em diversas atividades com muitos objetivos. No meu cotidiano com crianças de 3 anos, usamos a música para aprendizagem, diversão e movimento. Se analisarmos quando uma criança aprende músicas infantis ela está desenvolvendo sua oralidade, aprendendo novas palavras e trabalhando a memorização, já que elas sabem todas as músicas. E no meu caso trabalhando com crianças que as vezes ainda nem desenvolveram a fala, a música é muito estimulante. Vejam o vídeo que fiz de uma das crianças cantando uma das suas músicas favoritas (relevem o fato da gravação não está muito boa e que o vídeo está ao contrário):



A música: "O trenzinho subiu a serra
E parou lá na estação
Bebeu água e lavou a cara
E encheu a barriguinha de carvão"

domingo, 31 de maio de 2009

Atividade com letras movéis!




Essa atividade é recomendada para crianças a partir de 5 anos. O material utilizado será um número grande de letras movéis (podem ser feitas pelo professor com papel cartão, só deve-se ter o cuidado das letras seguirem um padrão) e cartões com figuras, que podem ser frutas, objetos, animais, etc. As crianças serão separadas em grupos ou duplas, o objetivo da atividade é que com cada cartão as crianças formem em grupo o nome da figura com as letras movéis, de acordo com suas hipóteses. A criança será estimulada a reconhecer a ortografia das palavras, reconhecer letras e sílabas. O suporte do professor nessa atividade é indispensável para auxiliar e estimular as hipóteses de acordo com os conhecimentos prévios de cada criança.

sábado, 30 de maio de 2009

UFA! Sétima aula

Chegamos a sétima aula, a turma é grande e muitas pessoas ainda não atualizaram seu blog, eu mesma estou o fazendo agora com essas reflexões sobre cada aula, que era o que estva faltando. O professor deu até o dia 31/05 (amanhã) para estar todos os blogs atualizados. Discutimos o texto 3, Contextos de Alfabetização na aula, de TEBEROSKY. Achei o texto bastante enriquecedor, através dele fizemos distinção entre o Construtivismo e o Socioconstrutivismo, palavras muito utilizadas no contexto educacional, que confesso já tinha lido sobre mas ainda não os tinha fixo como conhecimento. O construtivismo trabalha com o desenvolvimento cognitivo, uma visão evolutiva em que conhecimento, que se dará no ambiente social, o que não descartado, terá constante ligação com o desenvolvimento cognitivo, tem como principal autor Piaget. Já o socioconstrutivismo, que tem por figura principal, Vygotsky, vem em uma linha mais social e o desenvolvimento biológico não está em tanta evidência. Vimos também sobre os diversos contextos de alfabetização, e percebi como a interação do adulto com a criança favorece o aprendizado não apenas na escola. Assim como se faz importante o contato com a escrita desde cedo, a convivência com o ambiente letrado. E que as funções dos diversos gêneros de textos devem estar explícitos a criança. Além de que o texto apresenta muitas idéias de como desenvolver o contato entre criança e escrita.
Ficou combinado nessa aula a enrega de um trabalho reflexivo a cerca do que já foi feito no blog, análise de seus propósitos e descritores, como uma auto-avaliação, que deverá ser entregue na próxima aula e exposto aos colegas. E também a proposta de outra atividade, com os textos 3 e 4, que em breve estará no blog.
Estamos bem avançados nas discussões, as reflexões se fazem mais importantes. Até mais!

Quinto e sexto encontro

No nosso quinto encontro o professor nos apresentou e explicou a atividade que começaria a ser realizada naquela aula. A atividade proposta tinha por objetivo refletir sobre o texto dado na última aula, Oralidade e Escrita, essa reflexão ocorreu a partir de discussões em duplas ou reflexões individuais, já que tinhamos essas duas opções. Nesse dia refleti em conjunto com colegas próximos, trocamos informações e visões a cerca do texto lido, porém a pessoa que pensei em fazer dupla comigo, faltou a aula. Passei as informações sobre a atividade e combinamos de fazer juntas, pela facilidade de comunicação, encontro e principalmente da facilidade de desenvolvermos idéias em conjunto.
As perguntas fizeram com que a reflexão a cerca do texto fosse aprofundada, extraí de conhecimento do texto o conceito de turnos, que nada mais é que a fala de cada interlocutor. Assim como o entendimento sobre tópico discursivo e os marcadores conversacionais, um referente a estrutura da conversação e o outro como designação de elementos verbais e não-verbais. Antes de ler esse texto se me perguntassem o que é par adjacente, responderia, "não sei", apesar de todos os dias todos nós fazermos uso dele ao perguntarmos algo esperando uma resposta, em uma saudação, convite, pedido, enfim em situações que o primeiro turno é condição para o segundo acontecer.
As autoras dizem que a língua oral é primária, em relação a escrita, só que a língua oral é cultural. Portanto segue o uso que determinado grupo faz dela, a nossa língua materna está em constante transformação e a que é falada aqui no Rio não é exatamente a mesma que é falada na Bahia, assim como dentro do Rio temos variações entre diferentes grupos, como por exemplo o uso dentro de uma comunidade e o uso da zona sul, da mesma cidade. Porém, língua escrita segue padrões mais específicos, que facilita a sua aprendizagem daqueles que tem uma cultura oral mais próxima da norma culta padrão, mesmo assim as autoras dizem que não trata-se de ensinar a fala na escola, mas sim, os diversos usos que podemos fazer da língua oral e escrita, da mais coloquial a mais formal, citando inclusive Bechara (1985) que diz o importante é que os alunos sejam poliglotas da sua língua.
No sexto encontro analisamos as respostas de outra dupla, o que não foi uma tarefa fácil, porém enriquecedora, já que pudemos aprender mais com as respostas do outro que muitas vezes trazem visões diferentes. Adorei a criatividade das conversações criadas pela dupla que analisei. Aprendi com os critérios oferecidos pelo professor que mesmo se tratando de pessoas adultas devemos sempre trazer o incentivo junto a crítica ao trabalho realizado.

Quarta aula de TAELP

A aula foi realizada na sala de vídeo da faculdade, pois nessa aula o professor ofereceu informações importantes sobre a formatação do blog, incrementação, sites que poderiam nos auxiliar, etc. E outras funcionalidades, como fazer links, como adicionar imagens, vídeos, o que eram os gardet. Nessa aula foi iniciada a discussão do texto Oralidade e Escrita, de Fávero. Esse texto trata do texto falado e escrito, é descritivo sobre as funções e estruturação dos dois tipos, o texto escrito e conversação, assim como a sua coesão e coerência.

Terceira aula

Nessa aula utilizamos o texto Processos iniciais de leitura e escrita, de Rosineide Magalhães de Sousa. Essa aula foi de grande interesse porque foi quando entramos de fato nas questões a cerca do ensino da língua. O texto reúne algumas teorias sobre a alfabetização e suas aplicações a práticas. Foi explicado que inicialmente as crianças não leem, como os adultos, mas fazem associações, aasim como o que é princípio acrofônico, e como trabalhar, o que atualmente é preferível fazê-lo sem mostrar como tradicionalmente era realizado, apresentado as "famílias" para as crianças, de forma mecanizada e memorizada (BA- BE... BU). Também discutimos sobre as diversas experiências a que a criança passa no cotidiano que revelam aprendizados, como ir ao supermercado, andar nas ruas, assistir televisão, entre outras. Foi pedido para fizessemos a postagem da diferença entre gênero e tipo textual e atividades com os objetivos da página 11 do mesmo texto.

Segundo encontro

Na segunda aula do curso o professor revisou alguns pontos da aula anterior, para aqueles que não estavam, como é de costume muitos faltam na primeira aula. Foram tiradas as dúvidas sobre o portfólio eletrônico, assim como algumas dicas de como criar o blog. O texto utilizado na aula foi Constuindo o portfólio eletrônico, escrito pelo professor da disciplina, Ivan Amaro de Araújo. Com essa aula e o texto, foram esclarecidos os objetivos que levavam o professor a sugerir o portfólio como a principal avaliação do curso. Com o texto e as discussões, tivemos conhecimento sobre a avaliação formativa, suas características fundamentais, assim como a utilização do portfólio como meio para uma avaliação de caráter formativo. Os princípios nortedores do portfólio, segundo Villas Boas (2004), e tivemos exemplos e descrição do que são os propósitos gerais do potfólio e os propósitos descritores.

Primeiro encontro de TAELP

A nossa primeira aula da disciplina Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa, aconteceu com uma introdução a atividade que seria realizada durante todo o curso, que era a grande novidade, criar um portfólio em formato de blog. Essa notícia assustou muita gente, inclusive eu, mesmo fazendo uso constante de computador e internet, o blog foi e está sendo um aprendizado. Além de trazer artigos da Revista Nova Escola, o professor fez uso de uma dinâmica, com cartões de diferentes cores, que continham perguntas, algumas pessoais e outras de cunho profissional. Ao responder essas perguntas, estariamos refletindo sobre nós mesmos para realizarmos a primeira postagem, a carta de apresentação. Também foi apresentado a disciplina, como em todo início de curso.

Atividade com os nomes!

O nome próprio de cada criança é geralmente a primeira palavra que a criança aprende a reconhecer e a distinguir as suas letras. Esse reconhecimento pode iniciar-se cedo, já que os nomes estão muito presentes nas salas de aula como forma de organização. E mesmo aqueles que não reconhecem as letras do alfabeto poderão fazer a leitura do nome.
Esta atividade é realizada com turmas de crianças de 2 a 3 anos, que ainda não tem o conhecimento de letras ou sílabas, mas já conseguem reconhecer os seus nomes e dos colegas, inicialmente a maioria das crianças tem suas fotos coladas ao lado do seu nome, escrito com letras de forma, em fichas. Outro material usado é um quadro de madeira, muito comum nas escolas para a colocação de fichas com palavras, etc. Esse contato inicial com a escrita, antes da alfabetização é muito importante para o desenvolvimento posterior da leitura e escrita por decodificação de letras como o fazemos. Essas experiências de prévias produzem os contextos de aprendizagem, que no caso de sua aplicação no ambiente de creche favorecerá mais experiências as crianças de ambientes menos desfavorecidos. "A atividade cognitiva individual muitas vezes atenua a influência social. " (TEBEROSKY, 2004, p. 57)
A atividade é realizada com as crianças sentadas em roda no chão da sala, favorecendo uma maior interação, o quadro onde as fichas serão colocadas deve estar perto. O educador inicia a atividade com a seguinte música, que deve ser feita logo pela manhã:

Bom dia, amiguinhos, como vai?
Tudo bem!
Faremos o possível para sermos bons amigos.
Bom dia amiguinhos, como vai!
Tudo bem!

Todos cantam a música e depois dessa canção inicial o educador irá mostrar uma ficha para as crianças, e perguntará: Quem é esse amiguinho? E as crianças responderão, e reconhecerão os nomes mesmo daqueles que não tem a foto, depois de ser ajudada por algumas vezes e realizando as sua adivinhacões. Aliás com o tempo o ideal é que a foto seja retirada, e a atividade pode sofrer variações, como a utilização da música sugerida por Rosineide Magalhães de Sousa, no texto Processos inciais de leitura e escrita, página 16. Após reconhecer o seu nome ou do colega as crianças junto com o educador cantarão a música novamente substituindo a palavra "amiguinho" pelo nome da criança, que colocará seu nome exposto para todos.

Sobre esse tipo de atividade com o nome da crinaça, tem abaixo esse vídeo que nos mostra a sua importância e as variações possíveis. Vejam! Até breve!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Atividade para ser realizada com as crianças!


Ojetivo: desenvolver a compreensão na leitura; desenvolver a interpretação e desenvolver a memorização.

Idade: 2 a 6 anos

A atividade é iniciada com o (a) professor (a) contando uma história, que pode variar de acordo com a idade das crianças, nesse caso escolhi um conto publicado na revista Nova Escola, edição 217, chamado Sebastião e Danilo, que conta a história de um sapo e um grilo que ao contrário dos seus semelhantes eram amigos. Após a exibição do conto aos alunos, será perguntado: Quais são os bichos da história? Onde eles vivem? E quem são amigos na história? O que eles gostam de fazer? E o que acontece no lugar em que eles moram? (entre outras perguntas que podem ser feitas sobre a história, em que a criança reponderá aquilo que ela compreendeu). Outros questionamentos que podem ser feitos é com relação a interpretação da história: Por que Sebastião e Danilo são diferentes dos outros sapos e grilos que moram na lagoa? Qual o motivo dos bichos da lagoa brigarem se todos queriam ouvir os dois cantarem? Por que será que Sebastião e Danilo fugiram da lagoa?
Depois de uma breve conversa com os alunos sobre a história para verificar a compreensão e estimular a interpretação, pedir as crianças para ajudá-lo a recontar a história só que dessa vez será usado imagens (em que será preparado anteriormente cartões com imagens dos personagens, o lugar em que se passa o conto, a lua representando a noite, os dois amigos cantando, as libélulas e os jacarés, a briga que causaram, os dois amigos indo embora e por fim o canto no brejo) esses cartões podem ser colocados na parede da sala de aula em pequenos bolsos, que podem ser feitos e deixados disponível na sala para ser usado em outras histórias, já que facilita a visualização de todas as crianças, fazendo uma sequencia lógica. Essa parte da atividade estimulará o desenvolvimento da memorização das crianças e o desenvolvimento de habilidades cognitivas, já que a criança terá que estruturar o que será falado sobre a história.

Até logo mais!Carol!

domingo, 3 de maio de 2009

Tipologia e gênero textuais, são a mesma coisa?

Na última aula, 30/04, quando o professor lançou a pergunta: Tipologia textual e gênero textual, são a mesma coisa? Eu logo pensei que não se tratava de duas nomeclaturas para a mesma funcionalidade, mas confesso que gerou confusão sobre os termos na minha cabeça. Pesquisei então sobre o assunto, que descobri não ser algo tão simples. Do pouco que li, extraí a conclusão de que tipos textuais são apenas seis: narração, argumentação, descrição, injunção (que não sabia do que se tratava, retirei da pesquisa que é apresentado com verbo no imperativo, incitando ordem ou ação) e exposição. Estes podem ser nomeados por características linguísticas presentes nos textos. Já os gêneros textuais são inúmeros, e pelo o que entendi, é construído a partir de relações sociais (ou a expressão que encontrei, sócio-comunicativa) são emails, cartas, romance, lista de compras, bula de remédio, reunião de condomínio, piada, etc. Esses dois temos podem ser muito confundidos, porém para nós futuros educadores e principalmente, enquanto possíveis alfabetizadores, essa diferença deve estar bem clara e precisa, para que possamos usar ao máximo a leitura como instrumento a nosso favor, para podermos apresentar aos nossos alunos diferentes tipos e gêneros textuais, já que, principalmente nos primeiros anos de escolarização aos alunos, em geral, só é despertado o interesse nas histórias narrativas e com gêneros bem restritos, como por exemplo os contos infantis, aventuras e mesmo quando é apresentado uma história em quadrinhos que já é outro gênero textual, não é incentivado a reflexão sobre as diferenças entre os textos e entre os tipos de textuais, ou seja estruturas ali presentes. Da mesma forma que é negligenciado a leitura que as crianças fazem todos os dias, mesmo aquelas que ainda não aprenderam a decifrar as letras, no seu cotidiano, assistindo a televisão, utilizando o computador, celular ou apenas andando pelas ruas. Se nós professores sabermos usar esses recursos ou para alguns distrações que fazem as crianças não terem interesse na escola, esse espaço pode tornar-se muito mais interessante!

Aos leitores, abraços!

Fonte de pesquisa: Marcuschi, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definião e funcionalidade.

O portfólio como meio de avaliação formativa

A avaliação para ser formativa deve primeiramente estar desvinculada com princípios de avaliação para a punição, repressão, julgamento ou instrumento de autoridade por parte do professor. A avaliação formativa coloca o aluno como sujeito do seu processo educativo, e seu professor como mediador. Que em parceria poderão utilizar-se das avalições para o diagnóstico dos avanços e daqueles objetivos que ainda não foram alcançados. Esta também possibilitará, a partir de uma análise dos erros ou dificuldades, a escolha dos meios pedagógicos para o avanço da aprendizagem do aluno, este visto como indivíduo singular, com suas especificidades, portanto, apresentando processos singulares de ensino-aprendizagem. Em nosso caso, futuros educadores, possibilita uma visão diferente da avaliação tradicional, muito criticada, porém ainda muito utilizada no espaço acadêmico. O que dificulta a auto-reflexão e principalmente envolvendo de mitos as novas possibilidades avaliativas e educacionais.
O potfólio como avaliação formativa é bastante enriquecedor, já que possibilita o desenvolvimento da autonomia do aluno, que poderá realiza-lo de diversas formas de acordo com sua criatividade, aprendizagens e experiências. O portfólio eletrônico oferece ainda mais posibilliddes de inovação com todos os recursos oferecidos pela tecnologia. Possibilitando a organização, efeitos e customização, de acordo com suas preferências, expressando sua identidade. Assim como suas escolhas em acrescentar outras fontes de informação ou reflexões, além das propostas. A facilidade de refazer ou reformular as reflexões propostas é muito importante para a auto-avaliação e para o diagnóstico do professor.
Esse exercício reflexivo proposto pela avaliação formativa e o uso do portfólio possibilita; além das aprendizagens do curso de Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I, que constitui-se da aquisição do conhecimento dos processos e possibilidades da alfabetização e do letramento e suas propostas metodológicas, algo muito mais sólido e importante que é a necessidade da reflexão e análise do processo ensino-aprendizagem diante das dificuldades encontradas para melhor intervenção pedagógica. Que o professor desenvolvido esses atributos terá ferramentas para pesquisar e não alienar-se em métodos prontos. São esses atributos que pretendo desenvolver, não apenas na disciplina, mas em minha trajetória acadêmica. Para tanto se faz necessário a realização das atividades propstas, da auto-reflexão e pesquisa para ampliar as possibilidades de aprendizagem orientadas pelo professor, que dentro de suas possiblidades espero que esteja orientando o meu desenvolvimento, assim como já o tem feito, motivando e exigindo quando necessário.

Essas são minhas considerações sobre avaliação formativa e portfólio, abarços a todos a até a próxima!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Carta de apresentação


Duque de Caxias, 28 de abril de 2oo9.
Aos colegas leitores,

Oi! Falar sobre si no âmbito pessoal é difícil, mas vou tentar! Meu nome é Caroline, tenho 20 anos, solteira, porém compremetida (noiva) a algum tempo, mas não perguntem quando vai sair o casamento. No momento estou cursando o 5º período do curso de Pedagogia na FEBF/UERJ. Trabalho com educação infantil, creche, na rede municipal do Rio. Moro com minha mãe e minha irmã, porém tenho mais dois irmãos, um casal, do segundo camento do meu pai. Na verdade sou filha única do casal, que me tiveram jovens, minha mãe com 17 e meu pai 18, apesar de que hoje já está até tarde, não é?
Considero que sou uma pessoa tímida, mas procuro trabalhar isso e as aulas me favorecem a exercer o discurso em público, apesar de que sou mais observadora do que falante, mesmo com aqueles que tenho intimidade, meu noivo não acha isso, mas os homens sempre acham que mulher fala demais. Procuro sempre ser otimista e alegre, já que nunca sabemos o dia de amanhã e porque cara feia não leva a nada. Procuro ser vaidosa, para não ficar relaxada, mas não tenho muita paciência para ficar horas na frente de um espelho. Aliás, é uma das poucas coisas que não tenho paciência, já que sou bastante paciente e atenciosa. Na convivência com as pessoas sou bastante flexível, respeito os espaços e diferenças de personalidade, mas sou bem destraida, por isso os aniversários ficam agendados no celular, mesmo assim esqueço de ligar. Não gosto de ignorância e grosseria.
Espero ter mostrado um pouco de mim para aqueles que não me conhecem e para os que não me conhecem mais por falta de oportunidade. E que tenha causado boa impressão, porque eu posso parecer chata, mas sou legal!!!!!!
Beijos e abraços a todos!