segunda-feira, 29 de junho de 2009

Reflexões do texto: Contextos de alfabetização inicial (TEBEROSKY e GALLART)

A leitura e a escrita fazem parte de uma identificação social, como identidade, possui tempo e lugar determinados. Portanto não podemos pensar em um padrão de alfabetização, já que mesmo compartilhando de um sistema de linguagem e escrita iguais, as práticas educativas deverão ser específicas de cada grupo, devido as relações específicas que cada grupo social constrói com a leitura e a escrita. A escola também não é neutra, portanto também tem seu sistema de práticas letradas, porém nem todos os grupos compartilham das mesmas práticas da escola, o que acaba favorecendo a escolarização de determinados grupos sociais. Se a escola não reconhece as habilidades das crianças, buscando aprender e reconhecer novas práticas letradas em busca do êxito dos seus alunos, a deficiência fica na escola e não no aluno. A alfabetização deve ser visto como um processo psicolinguístico e sociolinguístico. Três aspectos devem ser analisados, que são as problemáticas mais comuns encontradas nas escolas com relação entre o uso da linguagem oral, ou seja as habilidades que o aluno já possui e a alfabetização inicial: primeiro, a língua utilizada na escola para alfabetizar ser diferente da apropriada pela criança no seio familiar pode ser complicador já que a linguagem oral utilizada no cotidiano tem papel importante na alfabetização. Segundo o processo de interação oral realizado em casa, como seus objetivos e valores, influenciará no êxito ou não na escola, pela diferença que pode existir de objetivos e valores refentes a utilização da linguagem que algumas crianças podem estar despreparadas para os usos da língua que fará no ambiente escolar. Por último, as convenções adotadas pela escola dos tipos de textos que devem ser utilizados na alfabetização pode ser prejudicial se for de encontro com as práticas sociolinguísticas. Portanto os professores (as) devem pensar na alfabetização para cada indivíduo ou comunidade, já que esta funciona como um "amplo conjunto de práticas sociais" (p.94)

Referência: TEBEROSKY, Ana. GALLART, Marta S. et.al. Contextos de alfabetização inicial. Trad. Francisco Settineri, Porto Alegre: Artmed, 2004. (p.85-98)

sábado, 27 de junho de 2009

Socialização


Bem, ainda não tinha conseguido tempo para escrever sobre a nossa primeira socialização, fui uma das primeiras a me apresentar e achei a experiência muito boa, já que mesmo estando o blog exposto a todos, não penso muito no que as pessoas pensam quando o leem e nesse encontro ao expor suas idéias diante da turma cada um pode saber a sua percepção do seu blog e recebe o retorno do que as pessoas acham. Descrevi meu blog como espaço de organização do saber da disciplina, assim como a relação que faço desta com minha prática, e de como tenho achado enriquecedora a experiência, apesar das dificuldades que todos temos que enfrentar ao se deparar com o novo. Tenho pensado muito em maneiras de inserir as tecnologias como aliadas ao processo de ensino-aprendizagem, como forma de aproximar o aluno, fazer do ato educativo algo prazeroso e atrativo. E tendo reapresentado o trabalho que realizei em conjunto com as minhas colegas de pesquisa (quando ainda estava na pesquisa do professor Saléh) que fala da influência das mídias na vida social, fiquei pensando em como relacionar as mídias e não só a tecnologia a educação, que inclusive é um dos objetivos dessa pesquisa..... mas isso é outra história......que precisa ser estudada e refletida, assim como o uso das tecologias......abraços!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Programa: "Bate Papo Informal"

Edição e Produção: Anderson Vieira, Bruna Vasconcelos, Cátia Cilene, Caroline Cabral e Daniele Salles.

Apresentação: Anderson Vieira e Daniele Salles

Filmagem e suporte técnico: Caroline Cabral

Agradecimentos: Professora Márcia Figueiredo

Comentários: Nosso programa não ficou uma grande produção, em termos técnicos, já que perdemos muito da qualidade do vídeo com a conversão do seu formato, com a intenção de diminuir sua extensão, além do que fizemos o programa em um estilo mais informal, um bate papo a cerca do assunto Alfabetização, sob a visão da professora Márcia Figueiredo, que atua na FEBF. Bom, do mais vocês podem conferir no vídeo.

Devido ao fato de que o áudio da entrevista não tenha ficado muito bom, segue uma síntese da entrevista:

Após as formalidades de apresentações e agradecimentos, o nosso amigo Anderson pergunta a professora Márcia, sobre a sua visão e experiência com a teoria construtivista e socioconstrutivista, tema esse que temos tratado muito a medida que falamos de práticas que levam em consideração a experiência do educando e sua aprendizagem como uma construção, um processo que percorre e é entrelaçado com suas vivências. Nesse assunto nosso amigo pergunta sobre a possibilidade de ser trabalhado com a questão da alfabetização os autores que tratam desse assunto e muito nos auxiliam na maneira de saber lidar e refletir sobre a construção da escrita e leitura. A professora levanta uma questão relevante que é o fato de trabalharmos com a análise e reflexão de diferentes teorias, retirando o melhor que pode ser oferecido de acordo com os diferentes contextos em que se alfabetiza. Vivendo a alfabetização como um processo, de construção cotidiana com a criança, levando em consideração suas vivências e experiências. Começam então, a discutir a questão da "leitura" prévia que a criança traz consigo, levantando questões como o simbolismo, que cada palavra ganha. Sobre o fracasso escolar, o Anderson aborda a questão sobre o aspecto do ensinar, se pode ser um fator, o fato dos professores discriminarem a linguagem e essa leitura cotidiana que a criança faz no seu processo de alfabetização. Entrando na temática do analfabetismo funcional, realidade ainda presente no âmbito escolar. Finalizando o nosso entrevistador pede para que a professora deixe uma mensagem para aqueles que desejam alfabetização ou mesmo estar no ambiente escolar.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Vamos cantar?

As crianças adoram cantar, pois a música é alegre e contagia a todos. Nos momentos em que a música entra na sala tudo parece brincadeira e fica divertido. Podemos utilizar a música em diversas atividades com muitos objetivos. No meu cotidiano com crianças de 3 anos, usamos a música para aprendizagem, diversão e movimento. Se analisarmos quando uma criança aprende músicas infantis ela está desenvolvendo sua oralidade, aprendendo novas palavras e trabalhando a memorização, já que elas sabem todas as músicas. E no meu caso trabalhando com crianças que as vezes ainda nem desenvolveram a fala, a música é muito estimulante. Vejam o vídeo que fiz de uma das crianças cantando uma das suas músicas favoritas (relevem o fato da gravação não está muito boa e que o vídeo está ao contrário):



A música: "O trenzinho subiu a serra
E parou lá na estação
Bebeu água e lavou a cara
E encheu a barriguinha de carvão"