domingo, 31 de maio de 2009

Atividade com letras movéis!




Essa atividade é recomendada para crianças a partir de 5 anos. O material utilizado será um número grande de letras movéis (podem ser feitas pelo professor com papel cartão, só deve-se ter o cuidado das letras seguirem um padrão) e cartões com figuras, que podem ser frutas, objetos, animais, etc. As crianças serão separadas em grupos ou duplas, o objetivo da atividade é que com cada cartão as crianças formem em grupo o nome da figura com as letras movéis, de acordo com suas hipóteses. A criança será estimulada a reconhecer a ortografia das palavras, reconhecer letras e sílabas. O suporte do professor nessa atividade é indispensável para auxiliar e estimular as hipóteses de acordo com os conhecimentos prévios de cada criança.

sábado, 30 de maio de 2009

UFA! Sétima aula

Chegamos a sétima aula, a turma é grande e muitas pessoas ainda não atualizaram seu blog, eu mesma estou o fazendo agora com essas reflexões sobre cada aula, que era o que estva faltando. O professor deu até o dia 31/05 (amanhã) para estar todos os blogs atualizados. Discutimos o texto 3, Contextos de Alfabetização na aula, de TEBEROSKY. Achei o texto bastante enriquecedor, através dele fizemos distinção entre o Construtivismo e o Socioconstrutivismo, palavras muito utilizadas no contexto educacional, que confesso já tinha lido sobre mas ainda não os tinha fixo como conhecimento. O construtivismo trabalha com o desenvolvimento cognitivo, uma visão evolutiva em que conhecimento, que se dará no ambiente social, o que não descartado, terá constante ligação com o desenvolvimento cognitivo, tem como principal autor Piaget. Já o socioconstrutivismo, que tem por figura principal, Vygotsky, vem em uma linha mais social e o desenvolvimento biológico não está em tanta evidência. Vimos também sobre os diversos contextos de alfabetização, e percebi como a interação do adulto com a criança favorece o aprendizado não apenas na escola. Assim como se faz importante o contato com a escrita desde cedo, a convivência com o ambiente letrado. E que as funções dos diversos gêneros de textos devem estar explícitos a criança. Além de que o texto apresenta muitas idéias de como desenvolver o contato entre criança e escrita.
Ficou combinado nessa aula a enrega de um trabalho reflexivo a cerca do que já foi feito no blog, análise de seus propósitos e descritores, como uma auto-avaliação, que deverá ser entregue na próxima aula e exposto aos colegas. E também a proposta de outra atividade, com os textos 3 e 4, que em breve estará no blog.
Estamos bem avançados nas discussões, as reflexões se fazem mais importantes. Até mais!

Quinto e sexto encontro

No nosso quinto encontro o professor nos apresentou e explicou a atividade que começaria a ser realizada naquela aula. A atividade proposta tinha por objetivo refletir sobre o texto dado na última aula, Oralidade e Escrita, essa reflexão ocorreu a partir de discussões em duplas ou reflexões individuais, já que tinhamos essas duas opções. Nesse dia refleti em conjunto com colegas próximos, trocamos informações e visões a cerca do texto lido, porém a pessoa que pensei em fazer dupla comigo, faltou a aula. Passei as informações sobre a atividade e combinamos de fazer juntas, pela facilidade de comunicação, encontro e principalmente da facilidade de desenvolvermos idéias em conjunto.
As perguntas fizeram com que a reflexão a cerca do texto fosse aprofundada, extraí de conhecimento do texto o conceito de turnos, que nada mais é que a fala de cada interlocutor. Assim como o entendimento sobre tópico discursivo e os marcadores conversacionais, um referente a estrutura da conversação e o outro como designação de elementos verbais e não-verbais. Antes de ler esse texto se me perguntassem o que é par adjacente, responderia, "não sei", apesar de todos os dias todos nós fazermos uso dele ao perguntarmos algo esperando uma resposta, em uma saudação, convite, pedido, enfim em situações que o primeiro turno é condição para o segundo acontecer.
As autoras dizem que a língua oral é primária, em relação a escrita, só que a língua oral é cultural. Portanto segue o uso que determinado grupo faz dela, a nossa língua materna está em constante transformação e a que é falada aqui no Rio não é exatamente a mesma que é falada na Bahia, assim como dentro do Rio temos variações entre diferentes grupos, como por exemplo o uso dentro de uma comunidade e o uso da zona sul, da mesma cidade. Porém, língua escrita segue padrões mais específicos, que facilita a sua aprendizagem daqueles que tem uma cultura oral mais próxima da norma culta padrão, mesmo assim as autoras dizem que não trata-se de ensinar a fala na escola, mas sim, os diversos usos que podemos fazer da língua oral e escrita, da mais coloquial a mais formal, citando inclusive Bechara (1985) que diz o importante é que os alunos sejam poliglotas da sua língua.
No sexto encontro analisamos as respostas de outra dupla, o que não foi uma tarefa fácil, porém enriquecedora, já que pudemos aprender mais com as respostas do outro que muitas vezes trazem visões diferentes. Adorei a criatividade das conversações criadas pela dupla que analisei. Aprendi com os critérios oferecidos pelo professor que mesmo se tratando de pessoas adultas devemos sempre trazer o incentivo junto a crítica ao trabalho realizado.

Quarta aula de TAELP

A aula foi realizada na sala de vídeo da faculdade, pois nessa aula o professor ofereceu informações importantes sobre a formatação do blog, incrementação, sites que poderiam nos auxiliar, etc. E outras funcionalidades, como fazer links, como adicionar imagens, vídeos, o que eram os gardet. Nessa aula foi iniciada a discussão do texto Oralidade e Escrita, de Fávero. Esse texto trata do texto falado e escrito, é descritivo sobre as funções e estruturação dos dois tipos, o texto escrito e conversação, assim como a sua coesão e coerência.

Terceira aula

Nessa aula utilizamos o texto Processos iniciais de leitura e escrita, de Rosineide Magalhães de Sousa. Essa aula foi de grande interesse porque foi quando entramos de fato nas questões a cerca do ensino da língua. O texto reúne algumas teorias sobre a alfabetização e suas aplicações a práticas. Foi explicado que inicialmente as crianças não leem, como os adultos, mas fazem associações, aasim como o que é princípio acrofônico, e como trabalhar, o que atualmente é preferível fazê-lo sem mostrar como tradicionalmente era realizado, apresentado as "famílias" para as crianças, de forma mecanizada e memorizada (BA- BE... BU). Também discutimos sobre as diversas experiências a que a criança passa no cotidiano que revelam aprendizados, como ir ao supermercado, andar nas ruas, assistir televisão, entre outras. Foi pedido para fizessemos a postagem da diferença entre gênero e tipo textual e atividades com os objetivos da página 11 do mesmo texto.

Segundo encontro

Na segunda aula do curso o professor revisou alguns pontos da aula anterior, para aqueles que não estavam, como é de costume muitos faltam na primeira aula. Foram tiradas as dúvidas sobre o portfólio eletrônico, assim como algumas dicas de como criar o blog. O texto utilizado na aula foi Constuindo o portfólio eletrônico, escrito pelo professor da disciplina, Ivan Amaro de Araújo. Com essa aula e o texto, foram esclarecidos os objetivos que levavam o professor a sugerir o portfólio como a principal avaliação do curso. Com o texto e as discussões, tivemos conhecimento sobre a avaliação formativa, suas características fundamentais, assim como a utilização do portfólio como meio para uma avaliação de caráter formativo. Os princípios nortedores do portfólio, segundo Villas Boas (2004), e tivemos exemplos e descrição do que são os propósitos gerais do potfólio e os propósitos descritores.

Primeiro encontro de TAELP

A nossa primeira aula da disciplina Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa, aconteceu com uma introdução a atividade que seria realizada durante todo o curso, que era a grande novidade, criar um portfólio em formato de blog. Essa notícia assustou muita gente, inclusive eu, mesmo fazendo uso constante de computador e internet, o blog foi e está sendo um aprendizado. Além de trazer artigos da Revista Nova Escola, o professor fez uso de uma dinâmica, com cartões de diferentes cores, que continham perguntas, algumas pessoais e outras de cunho profissional. Ao responder essas perguntas, estariamos refletindo sobre nós mesmos para realizarmos a primeira postagem, a carta de apresentação. Também foi apresentado a disciplina, como em todo início de curso.

Atividade com os nomes!

O nome próprio de cada criança é geralmente a primeira palavra que a criança aprende a reconhecer e a distinguir as suas letras. Esse reconhecimento pode iniciar-se cedo, já que os nomes estão muito presentes nas salas de aula como forma de organização. E mesmo aqueles que não reconhecem as letras do alfabeto poderão fazer a leitura do nome.
Esta atividade é realizada com turmas de crianças de 2 a 3 anos, que ainda não tem o conhecimento de letras ou sílabas, mas já conseguem reconhecer os seus nomes e dos colegas, inicialmente a maioria das crianças tem suas fotos coladas ao lado do seu nome, escrito com letras de forma, em fichas. Outro material usado é um quadro de madeira, muito comum nas escolas para a colocação de fichas com palavras, etc. Esse contato inicial com a escrita, antes da alfabetização é muito importante para o desenvolvimento posterior da leitura e escrita por decodificação de letras como o fazemos. Essas experiências de prévias produzem os contextos de aprendizagem, que no caso de sua aplicação no ambiente de creche favorecerá mais experiências as crianças de ambientes menos desfavorecidos. "A atividade cognitiva individual muitas vezes atenua a influência social. " (TEBEROSKY, 2004, p. 57)
A atividade é realizada com as crianças sentadas em roda no chão da sala, favorecendo uma maior interação, o quadro onde as fichas serão colocadas deve estar perto. O educador inicia a atividade com a seguinte música, que deve ser feita logo pela manhã:

Bom dia, amiguinhos, como vai?
Tudo bem!
Faremos o possível para sermos bons amigos.
Bom dia amiguinhos, como vai!
Tudo bem!

Todos cantam a música e depois dessa canção inicial o educador irá mostrar uma ficha para as crianças, e perguntará: Quem é esse amiguinho? E as crianças responderão, e reconhecerão os nomes mesmo daqueles que não tem a foto, depois de ser ajudada por algumas vezes e realizando as sua adivinhacões. Aliás com o tempo o ideal é que a foto seja retirada, e a atividade pode sofrer variações, como a utilização da música sugerida por Rosineide Magalhães de Sousa, no texto Processos inciais de leitura e escrita, página 16. Após reconhecer o seu nome ou do colega as crianças junto com o educador cantarão a música novamente substituindo a palavra "amiguinho" pelo nome da criança, que colocará seu nome exposto para todos.

Sobre esse tipo de atividade com o nome da crinaça, tem abaixo esse vídeo que nos mostra a sua importância e as variações possíveis. Vejam! Até breve!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Atividade para ser realizada com as crianças!


Ojetivo: desenvolver a compreensão na leitura; desenvolver a interpretação e desenvolver a memorização.

Idade: 2 a 6 anos

A atividade é iniciada com o (a) professor (a) contando uma história, que pode variar de acordo com a idade das crianças, nesse caso escolhi um conto publicado na revista Nova Escola, edição 217, chamado Sebastião e Danilo, que conta a história de um sapo e um grilo que ao contrário dos seus semelhantes eram amigos. Após a exibição do conto aos alunos, será perguntado: Quais são os bichos da história? Onde eles vivem? E quem são amigos na história? O que eles gostam de fazer? E o que acontece no lugar em que eles moram? (entre outras perguntas que podem ser feitas sobre a história, em que a criança reponderá aquilo que ela compreendeu). Outros questionamentos que podem ser feitos é com relação a interpretação da história: Por que Sebastião e Danilo são diferentes dos outros sapos e grilos que moram na lagoa? Qual o motivo dos bichos da lagoa brigarem se todos queriam ouvir os dois cantarem? Por que será que Sebastião e Danilo fugiram da lagoa?
Depois de uma breve conversa com os alunos sobre a história para verificar a compreensão e estimular a interpretação, pedir as crianças para ajudá-lo a recontar a história só que dessa vez será usado imagens (em que será preparado anteriormente cartões com imagens dos personagens, o lugar em que se passa o conto, a lua representando a noite, os dois amigos cantando, as libélulas e os jacarés, a briga que causaram, os dois amigos indo embora e por fim o canto no brejo) esses cartões podem ser colocados na parede da sala de aula em pequenos bolsos, que podem ser feitos e deixados disponível na sala para ser usado em outras histórias, já que facilita a visualização de todas as crianças, fazendo uma sequencia lógica. Essa parte da atividade estimulará o desenvolvimento da memorização das crianças e o desenvolvimento de habilidades cognitivas, já que a criança terá que estruturar o que será falado sobre a história.

Até logo mais!Carol!

domingo, 3 de maio de 2009

Tipologia e gênero textuais, são a mesma coisa?

Na última aula, 30/04, quando o professor lançou a pergunta: Tipologia textual e gênero textual, são a mesma coisa? Eu logo pensei que não se tratava de duas nomeclaturas para a mesma funcionalidade, mas confesso que gerou confusão sobre os termos na minha cabeça. Pesquisei então sobre o assunto, que descobri não ser algo tão simples. Do pouco que li, extraí a conclusão de que tipos textuais são apenas seis: narração, argumentação, descrição, injunção (que não sabia do que se tratava, retirei da pesquisa que é apresentado com verbo no imperativo, incitando ordem ou ação) e exposição. Estes podem ser nomeados por características linguísticas presentes nos textos. Já os gêneros textuais são inúmeros, e pelo o que entendi, é construído a partir de relações sociais (ou a expressão que encontrei, sócio-comunicativa) são emails, cartas, romance, lista de compras, bula de remédio, reunião de condomínio, piada, etc. Esses dois temos podem ser muito confundidos, porém para nós futuros educadores e principalmente, enquanto possíveis alfabetizadores, essa diferença deve estar bem clara e precisa, para que possamos usar ao máximo a leitura como instrumento a nosso favor, para podermos apresentar aos nossos alunos diferentes tipos e gêneros textuais, já que, principalmente nos primeiros anos de escolarização aos alunos, em geral, só é despertado o interesse nas histórias narrativas e com gêneros bem restritos, como por exemplo os contos infantis, aventuras e mesmo quando é apresentado uma história em quadrinhos que já é outro gênero textual, não é incentivado a reflexão sobre as diferenças entre os textos e entre os tipos de textuais, ou seja estruturas ali presentes. Da mesma forma que é negligenciado a leitura que as crianças fazem todos os dias, mesmo aquelas que ainda não aprenderam a decifrar as letras, no seu cotidiano, assistindo a televisão, utilizando o computador, celular ou apenas andando pelas ruas. Se nós professores sabermos usar esses recursos ou para alguns distrações que fazem as crianças não terem interesse na escola, esse espaço pode tornar-se muito mais interessante!

Aos leitores, abraços!

Fonte de pesquisa: Marcuschi, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definião e funcionalidade.

O portfólio como meio de avaliação formativa

A avaliação para ser formativa deve primeiramente estar desvinculada com princípios de avaliação para a punição, repressão, julgamento ou instrumento de autoridade por parte do professor. A avaliação formativa coloca o aluno como sujeito do seu processo educativo, e seu professor como mediador. Que em parceria poderão utilizar-se das avalições para o diagnóstico dos avanços e daqueles objetivos que ainda não foram alcançados. Esta também possibilitará, a partir de uma análise dos erros ou dificuldades, a escolha dos meios pedagógicos para o avanço da aprendizagem do aluno, este visto como indivíduo singular, com suas especificidades, portanto, apresentando processos singulares de ensino-aprendizagem. Em nosso caso, futuros educadores, possibilita uma visão diferente da avaliação tradicional, muito criticada, porém ainda muito utilizada no espaço acadêmico. O que dificulta a auto-reflexão e principalmente envolvendo de mitos as novas possibilidades avaliativas e educacionais.
O potfólio como avaliação formativa é bastante enriquecedor, já que possibilita o desenvolvimento da autonomia do aluno, que poderá realiza-lo de diversas formas de acordo com sua criatividade, aprendizagens e experiências. O portfólio eletrônico oferece ainda mais posibilliddes de inovação com todos os recursos oferecidos pela tecnologia. Possibilitando a organização, efeitos e customização, de acordo com suas preferências, expressando sua identidade. Assim como suas escolhas em acrescentar outras fontes de informação ou reflexões, além das propostas. A facilidade de refazer ou reformular as reflexões propostas é muito importante para a auto-avaliação e para o diagnóstico do professor.
Esse exercício reflexivo proposto pela avaliação formativa e o uso do portfólio possibilita; além das aprendizagens do curso de Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I, que constitui-se da aquisição do conhecimento dos processos e possibilidades da alfabetização e do letramento e suas propostas metodológicas, algo muito mais sólido e importante que é a necessidade da reflexão e análise do processo ensino-aprendizagem diante das dificuldades encontradas para melhor intervenção pedagógica. Que o professor desenvolvido esses atributos terá ferramentas para pesquisar e não alienar-se em métodos prontos. São esses atributos que pretendo desenvolver, não apenas na disciplina, mas em minha trajetória acadêmica. Para tanto se faz necessário a realização das atividades propstas, da auto-reflexão e pesquisa para ampliar as possibilidades de aprendizagem orientadas pelo professor, que dentro de suas possiblidades espero que esteja orientando o meu desenvolvimento, assim como já o tem feito, motivando e exigindo quando necessário.

Essas são minhas considerações sobre avaliação formativa e portfólio, abarços a todos a até a próxima!