sábado, 30 de maio de 2009

Quinto e sexto encontro

No nosso quinto encontro o professor nos apresentou e explicou a atividade que começaria a ser realizada naquela aula. A atividade proposta tinha por objetivo refletir sobre o texto dado na última aula, Oralidade e Escrita, essa reflexão ocorreu a partir de discussões em duplas ou reflexões individuais, já que tinhamos essas duas opções. Nesse dia refleti em conjunto com colegas próximos, trocamos informações e visões a cerca do texto lido, porém a pessoa que pensei em fazer dupla comigo, faltou a aula. Passei as informações sobre a atividade e combinamos de fazer juntas, pela facilidade de comunicação, encontro e principalmente da facilidade de desenvolvermos idéias em conjunto.
As perguntas fizeram com que a reflexão a cerca do texto fosse aprofundada, extraí de conhecimento do texto o conceito de turnos, que nada mais é que a fala de cada interlocutor. Assim como o entendimento sobre tópico discursivo e os marcadores conversacionais, um referente a estrutura da conversação e o outro como designação de elementos verbais e não-verbais. Antes de ler esse texto se me perguntassem o que é par adjacente, responderia, "não sei", apesar de todos os dias todos nós fazermos uso dele ao perguntarmos algo esperando uma resposta, em uma saudação, convite, pedido, enfim em situações que o primeiro turno é condição para o segundo acontecer.
As autoras dizem que a língua oral é primária, em relação a escrita, só que a língua oral é cultural. Portanto segue o uso que determinado grupo faz dela, a nossa língua materna está em constante transformação e a que é falada aqui no Rio não é exatamente a mesma que é falada na Bahia, assim como dentro do Rio temos variações entre diferentes grupos, como por exemplo o uso dentro de uma comunidade e o uso da zona sul, da mesma cidade. Porém, língua escrita segue padrões mais específicos, que facilita a sua aprendizagem daqueles que tem uma cultura oral mais próxima da norma culta padrão, mesmo assim as autoras dizem que não trata-se de ensinar a fala na escola, mas sim, os diversos usos que podemos fazer da língua oral e escrita, da mais coloquial a mais formal, citando inclusive Bechara (1985) que diz o importante é que os alunos sejam poliglotas da sua língua.
No sexto encontro analisamos as respostas de outra dupla, o que não foi uma tarefa fácil, porém enriquecedora, já que pudemos aprender mais com as respostas do outro que muitas vezes trazem visões diferentes. Adorei a criatividade das conversações criadas pela dupla que analisei. Aprendi com os critérios oferecidos pelo professor que mesmo se tratando de pessoas adultas devemos sempre trazer o incentivo junto a crítica ao trabalho realizado.

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