domingo, 3 de maio de 2009

Tipologia e gênero textuais, são a mesma coisa?

Na última aula, 30/04, quando o professor lançou a pergunta: Tipologia textual e gênero textual, são a mesma coisa? Eu logo pensei que não se tratava de duas nomeclaturas para a mesma funcionalidade, mas confesso que gerou confusão sobre os termos na minha cabeça. Pesquisei então sobre o assunto, que descobri não ser algo tão simples. Do pouco que li, extraí a conclusão de que tipos textuais são apenas seis: narração, argumentação, descrição, injunção (que não sabia do que se tratava, retirei da pesquisa que é apresentado com verbo no imperativo, incitando ordem ou ação) e exposição. Estes podem ser nomeados por características linguísticas presentes nos textos. Já os gêneros textuais são inúmeros, e pelo o que entendi, é construído a partir de relações sociais (ou a expressão que encontrei, sócio-comunicativa) são emails, cartas, romance, lista de compras, bula de remédio, reunião de condomínio, piada, etc. Esses dois temos podem ser muito confundidos, porém para nós futuros educadores e principalmente, enquanto possíveis alfabetizadores, essa diferença deve estar bem clara e precisa, para que possamos usar ao máximo a leitura como instrumento a nosso favor, para podermos apresentar aos nossos alunos diferentes tipos e gêneros textuais, já que, principalmente nos primeiros anos de escolarização aos alunos, em geral, só é despertado o interesse nas histórias narrativas e com gêneros bem restritos, como por exemplo os contos infantis, aventuras e mesmo quando é apresentado uma história em quadrinhos que já é outro gênero textual, não é incentivado a reflexão sobre as diferenças entre os textos e entre os tipos de textuais, ou seja estruturas ali presentes. Da mesma forma que é negligenciado a leitura que as crianças fazem todos os dias, mesmo aquelas que ainda não aprenderam a decifrar as letras, no seu cotidiano, assistindo a televisão, utilizando o computador, celular ou apenas andando pelas ruas. Se nós professores sabermos usar esses recursos ou para alguns distrações que fazem as crianças não terem interesse na escola, esse espaço pode tornar-se muito mais interessante!

Aos leitores, abraços!

Fonte de pesquisa: Marcuschi, Luiz Antônio. Gêneros textuais: definião e funcionalidade.

Um comentário:

  1. Muito bacana a sua síntese. Se possível, coloque mais algumas reflexões. Compreendeu bem a diferença? De que forma, este conhecimento contribuiu para seu avanço em suas aprendizagens? Como este conhecimento pode colaborar para o exercício de sua profissão como pedagoga? Pense um pouco e acrescente nesta postagem.

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